Denominação
usada por colonizadores portugueses para o núcleo inicial do município de Belém,
atualmente sendo um complexo turístico do Governo do Estado (resgatado pelo
arquiteto Dr. Paulo Chaves Fernandes, segundo a lógica da gentrificação
ou enobrecimento) o qual reforça as origens ibéricas e o exotismo dos
habitantes primitivos, situado no centro histórico e região mais antiga do
município de Belém do
Pará,
o bairro da Cidade
Velha.
Antecedentes
Após a conquista de São Luís do Maranhão, em novembro de 1615, por determinação do Capitão-mor
da Conquista do Maranhão, Alexandre de Moura, o Capitão-mor da Capitania do Rio Grande do Norte, Francisco Caldeira de Castelo Branco, partiu
daquela cidade para a conquista da boca do rio Amazonas, a 25 de dezembro de 1615,
com o título de "Descobridor e Primeiro Conquistador do Rio das
Amazonas"
Com três embarcações - o patacho Santa
Maria da Candelária, o caravelão Santa
Maria das Graças, e a lancha grande Assunção
-, e menos de duzentos homens, a expedição atingiu a baía de Guajará em 12 de janeiro de 1616 levantado, num pequeno
promontório de terra à margem esquerda do igarapé Piri, um forte de faxina e
terra, com alojamentos cobertos de palha, artilhado com doze peças.
Batizado de Forte do Presépio de Belém, núcleo do povoado de Nossa
Senhora de Belém, destinava-se a conter eventuais agressões dos indígenas e
quaisquer ataques dos corsários ingleses e neerlandeses que
frequentavam a região.
No contexto do levante dos Tupinambás
(1617-1621), a povoação e o forte foram atacados pelas forças do chefe Guaimiaba (em língua tupi, "cabelo
de velha"), que pereceu em combate (1619). Danificada, essa primitiva
fortificação foi substituída por outra mais sólida, de taipa de pilão e esta, por sua vez, em
1621, por uma
terceira.
Forte do Presépio
Berço da cidade construído por Castelo Branco em
1616 para proteger a Amazônia dos invasores holandeses e franceses. Possui um
acervo com peças de cerâmica marajoara e tapajônica de anteriores a chegada dos
portugueses. O forte guarda intacto os canhões originais.
Praça Dom Frei Caetano
Foi concluída em 1900, também é conhecida como
Largo da Sé. É o ponto de partida para passeios turísticos no centro histórico,
a praça possui um monumento de bronze dedicado ao Bispo Caetano Brandão.
Palacete das Onze Janelas
Importante marco urbanístico em
Belém erguido no século XVIII, por Domingos da Costa Barcelar, um rico senhor
do engenho. Em 1768, foi convertida em hospital militar pelo governo do
Grão-Pará. A casa teve funções militares entre até 2001, quando foi comprada
pelo governo estadual para servir como ponto turístico da capital.
Museu de Arte Sacra
Arquitetada em estilo barroco
Amazônico, a versão atual foi concluída em 1719, seu convento é o complexo
jesuíta mais importante do Brasil, foi recentemente restaurada para receber o
Museu de Arte Sacra.
O Museu de Arte Sacra é composto
pela Igreja de Santo Alexandre e pelo Palácio Episcopal (antigo Colégio de
Santo Alexandre). A igreja é um exemplar da arquitetura jesuítica no Brasil,
teve o início da sua construção por volta de 1698 e inauguração a 21 de março
de 1719, também funciona como espaço cênico-musical para espetáculos teatrais e
recitais, além de ser objeto museal.
Catedral Metropolitana de Belém
Teve o início da sua construção
por volta de 1748 sendo totalmente concluída em 1782 por Antônio Landi após algumas interrupções. Seu
altar foi doado pelo papa Pio XI, a igreja suntuosa possui 28 candelabros
ingleses de bronze e em seus dez altares laterais com belíssimos quadros.
Ladeira do Castelo
A primeira rua de Belém, na
verdade, é a Rua Siqueira Mendes, antiga Rua do Norte (Ernesto CRUZ, História
de Belém, Belém, Ed. UFPA, 1968, 2 v.) Há casos em que a Ladeira do Castelo
costuma ser registrada como a primeira rua da cidade de Belém, localizado ao
lado do Forte do Presépio, ligando a Praça da Sé a Feira do Açaí. Na verdade, o
traçado Norte/Sul; Leste/Oeste das "cidades novas" portuguesas
reforça o registro da historiografia regional sobre o pioneirismo da Rua
Siqueira Mendes/Rua do Norte, inclusive pela ligação do Largo da Sé (atual
Praça Frei Caetano Brandão) com o Largo do Carmo.
Sede Náutica do Clube do Remo
Tombada como patrimônio
histórico, a sede náutica do Remo encerra um valor sentimental profundo para o
clube, já que se relaciona com a atividade-fim da agremiação azulina, em suas
origens – o remo. Localizada na travessa Siqueira Campos, no bairro da Cidade
Velha, ela faz frente para a Praça Frei Caetano Brandão, o tradicional Largo da
Sé, e compõe o entorno do complexo Feliz Lusitânia, conjunto de construções
históricas, devidamente recuperadas dentro de suas linhas originais, que inclui
o Forte do Castelo, com a casarão das 11 janelas, o prédio que abrigou o
arcebispado e o Museu de Arte Sacra, antiga igreja de Santo Alexandre. Aos
fundos da Sede Náutica fica a baía de Guajará.
Observação: 1 –
O(s) compositor(res) deve citar a Socult no Samba e no refrão o canto de guerra
da torcida do Remo Ex: “Uma coisa eu te
peço; Desfila com raça e paixão; honra a nossa cidade; meu poderoso leão; ô ô ô ôôôôôô ; sou de Belém do Pará; minha Feliz Lusitânia ô ô ô ôôôôôô.
2 – Os sambas deverão
serem entregues até o dia 01/09/2015, gravado em mídia e com a letra, ou enviado através do e-mail da Socult para
analise e julgamento da Gestão social e do carnaval,
3 - No dia
13 se setembro estaremos anunciando o vencedor que fará jus a uma premiação de
R$ 600,00 (seiscentos reais).
Contato: (91) 98200-3650 / 98444-0730 / e-mail:
socult1@gmail.com /
locsantos@yahoo.com.br / socult.embaixadores@gmail.com